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Resenha crítica do conto "A nova dimensão do escritor Jeffrey Curtam", de Marina Colasanti

  • leituraecultura
  • 9 de out. de 2015
  • 1 min de leitura

O conto de Marina Colasanti começa com o escritor numa possível cena pós-acidente, quando um coágulo de sangue explodiu na cabeça de Jeffrey. A dor não teve tempo de se manifestar. O livro descreve o novo estágio de vida vegetatativa do escritor.

O conto é descrito em 3ª pessoa, através de um narrador onisciente, que descreve todos os sentimentos do protagonista, de maneira a deixar a cena um tanto quanto agonizante.

Após o procedimento, os médicos o decretaram como morto, sua mente estava sola da “escravidão da coerência”, como a autora descreve. O conto, ao desenvolver-se, enfoca na vivência de Roxanne com o pseudo-cadáver, além do dilema sobre se deveria conduzir o escritor a um não misericordioso enfermo. Neurologistas tentaram convencer Roxanne de que era uma tentativa falha tentar mantê-lo nessas condições.

Nessa parte do conto, a autora decide desenvolvê-lo com metáforas, além das utilizadas no início. A antítese também é muito explorada pela autora, com trechos como: “Jamais, olhando o cadáver vivo do marido [...]” demonstra tal fato.

A situação “sem” Jeffrey Curtam havia dificultado a vida de Roxanne. Hipotecas, vender partes da casa, do jardim para tentar contornar a mesma. No entanto, Roxanne ainda afirmara pra si que amava de verdade seu marido, amava-o incondicionalmente.

Roxanne acorda de seu cochilo em sua cadeira, percebe que está sozinha. Só então, ela acorda. O desfecho deixa a impressão de que tudo não passou de um sonho.

Resenha por: Matheus Borges

Correção final por: Matheus Borges.


 
 
 

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